O líder do Partido Popular, Mohamed Brahmi, foi assassinado hoje quando saía de casa em Túnis. A morte do segundo alto dirigente oposicionista em cinco meses provocou protestos contra o partido islamita Nahda, tido como moderado, que chegou ao poder depois da primeira revolução da Primavera Árabe.
Brahmi, de 58 anos, foi morto a tiros diante de casa, da mulher e dos filhos por dois pistoleiros que fugiram de moto. A filha dele disse que ele tinha recebido um telefonema que o atraíra para a rua, diz o jornal The New York Times.
A sede do Nahda em Sid Bouzid foi atacada e incendiada por manifestantes que gritavam palavras de ordem contra o governo islamita. Esta sexta-feira será um dia de luto e protestos em toda a Tunísia.
Quando os militares derrubaram o presidente islamita Mohamed Mursi no vizinho Egito, em 3 de julho de 2013, as oposições tunisianas anunciaram a decisão de promover uma série de manifestações de protestos para derrubar o governo do Nahda. Têm agora mais um motivo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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