Em uma atitude inusitada, pela primeira vez em sete anos, a Coreia do Norte convocou o comando militar das Nações Unidas, depois de advertir no fim de semana que a Península Coreana está à beira da guerra.
O regime stalinista de Pionguiangue pediu à ONU a realização do encontro, em Panmunjon, na zona desmilitarizada entre as duas Coreias ao longo do paralelo 38º N, sob o pretexto de "aliviar a tensão". Mas a tensão está muito mais ao Norte, onde os Estados Unidos temem uma luta pelo poder deflagrada pelo acidente vascular cerebral com o Querido Líder Kim Jing Il.
Ao mesmo tempo, a Coreia do Norte estaria preparando um teste de míssil de longo alcance, o que certamente não aliviaria a tensão.
Hoje, o presidente da Coreia do Sul, Lee Myung Bak, propôs a retomada do diálogo e da ajuda ao desenvolvimento, impondo como única condição o fim do programa nuclear militar da Coreia do Norte. Lee, um linha dura, disse claramente para Pionguiangue parar também com o desenvolvimento de mísseis.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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