O Fundo Monetário Internacional vê um agravamento da crise econômica global e a confirmação de que este será o primeiro ano com queda na produção mundial depois de 1945. Já prevê contração de até 1% este ano na economia mundial este ano, com crescimento de 2,5% nos países em desenvolvimento. A previsão anterior era um recuo de 0,6%.
No relatório que será apresentado na reunião dos 20 países mais ricos do mundo (G-20) em 2 de abril, em Londres, o FMI registra que na produção, no nível de emprego e no comércio internacional.
Apesar dos planos trilionários dos países ricos, a produção de riqueza será menor em 2009. A retração deve ser de 2,6% nos Estados Unidos; de 3,2% nos países do euro; e de 5,8% no Japão.
Os países em desenvolvimento devem crescer, na média, de 1,5% a 2,5%. Para o Brasil, a previsão é de "forte desaceleração do crescimento" sem recessão.
Mesmo com o agravamento da crise, a União Européia, liderada pela primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, resiste à pressão americana por um aumento coordenado dos gastos públicos dos países do G-20 para estimular a retomada do crescimento.
No Japão, o governo anunciou um plano no valor equivalente a US$ 16 bilhões para manter o nível de emprego e ajudar os desempregados.
O governo dos EUA abriu uma linha de crédito especial de US$ 5 bilhões para fabricantes de autopeças.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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