A venda de casas novas subiu 4,7% nos Estados Unidos em fevereiro. É o ritmo mais forte em dez meses, que projeta um total anual de 337 mil. Mas o preço médio, de cerca de US$ 200 mil, foi 18% menor do que um ano atrás.
Já as encomendas de bens duráveis à indústria americana cresceram pela primeira vez em sete meses, a uma taxa de 3,4%. O índice de janeiro foi pior do que estimado iniciamente, uma queda de 7,3%.
Depois de uma queda de 11,3% em janeiro, as ordens de bens de capital (máquinas usadas na produção), excluído o setor de defesa, voltaram a subir.
Alguns analistas entendem que o sinal do início do fim da crise no setor habitacional será o aumento de preços dos imóveis residenciais. As vendas de casas foram mais fortes no Sul e no Oeste dos EUA.
Para a economista Dolores Conway, professora da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, "definitivamente, há sinais do início de uma recuperação no Sul da Califórnia. A gente procura nos dados uma tendência. As vendas de imóveis novos e usados estão subindo consistentemente. Logo, os preços deveriam subir também. Mas o desemprego ainda está aumentando. Enquanto o desemprego aumentar, os preços das casas não vão subir."
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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