O Banco Europeu de Investimentos vai oferecer uma linha de crédito de 3 bilhões de euros às fábricas de automóveis do continente.
A indústria automobilística foi duramente afetada pela crise. Com o colapso generalizado das vendas em todo o setor, a BWM, fabricante alemã de carros de luxo, anunciou hoje uma queda de 89,5%.
O governo americano socorreu a General Motors, a Ford e a Chrysler, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, ajudou a Reunalt e a Peugeot, que podem até se fundir para sobreviver. Mas a Alemanha resiste. Negou, por exemplo, o empréstimo à General Motors para tornar sua subsidiária europeia Opel uma companhia independente.
Símbolo de poder e status no século 20, o automóvel com motor a combustão interna queimando gasolina, óleo diesel ou álcool é um dos principais responsáveis pelo aumento da concentração na atmosfera dos gases que agravam o efeito estufa, causando o aquecimento global.
Desde a primeira crise do petróleo, em 1973-74, os carrões beberrões, os Cadillacs, perderam seu charme. A poluição e os engarrafamentos fizeram o resto para destronar o que Marshall Mc Luhan chamou de "noiva mecânica".
O carro do futuro terá de ser elétrico, não-poluente. Mas é claro que o automóvel a gasolina, diesel ou álcool está muito vivo. Na China, as vendas cresceram 25% em fevereiro. Na contramão do resto do mundo, os chineses trocam a bicicleta pelo automóvel.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário