quinta-feira, 12 de março de 2009

Europa empresta 3 bilhões de euros a montadoras

O Banco Europeu de Investimentos vai oferecer uma linha de crédito de 3 bilhões de euros às fábricas de automóveis do continente.

A indústria automobilística foi duramente afetada pela crise. Com o colapso generalizado das vendas em todo o setor, a BWM, fabricante alemã de carros de luxo, anunciou hoje uma queda de 89,5%.

O governo americano socorreu a General Motors, a Ford e a Chrysler, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, ajudou a Reunalt e a Peugeot, que podem até se fundir para sobreviver. Mas a Alemanha resiste. Negou, por exemplo, o empréstimo à General Motors para tornar sua subsidiária europeia Opel uma companhia independente.

Símbolo de poder e status no século 20, o automóvel com motor a combustão interna queimando gasolina, óleo diesel ou álcool é um dos principais responsáveis pelo aumento da concentração na atmosfera dos gases que agravam o efeito estufa, causando o aquecimento global.

Desde a primeira crise do petróleo, em 1973-74, os carrões beberrões, os Cadillacs, perderam seu charme. A poluição e os engarrafamentos fizeram o resto para destronar o que Marshall Mc Luhan chamou de "noiva mecânica".

O carro do futuro terá de ser elétrico, não-poluente. Mas é claro que o automóvel a gasolina, diesel ou álcool está muito vivo. Na China, as vendas cresceram 25% em fevereiro. Na contramão do resto do mundo, os chineses trocam a bicicleta pelo automóvel.

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