Mais de 3 mil médicos contratados pela Companhia Holandesa das Índias Orientais trabalharam da África do Sul ao Japão. Acabaram com má reputação porque enfrentaram doenças tropicais incuráveis na época.
Apesar da imagem negativa, um livro publicado no dia 26 de março pela Universidade de Amsterdã resgata o lado heróico da saga daqueles pioneiros, concluindo que faziam um trabalho com a qualidade da melhor medicina da época. Não eram médicos de segunda classe que não conseguiam trabalho na Europa.
Para escrever Médicos dos Navios da Companhia Holandesa das Índias Orientais: comércio e progresso da medicina no século 18 (Amsterdam: University of Amsterdam Press, 2009), a pesquisadora Iris Bruijn examinou os registros dos trabalhos de 3 mil médicos contratados pela empresa.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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