Reestruturem-se ou peçam concordata: este foi o ultimato que o presidente Barack Obama deu hoje à General Motors e à Chrysler. As duas empresas tinham prazo até amanhã para apresentar planos de recuperação viáveis.
O presidente reafirmou o compromisso de ajudar uma indústria que é um símbolo do "espírito americano", mas disse que as montadoras de automóveis precisam fazer muito mais.
Sob pressão da Casa Branca, o presidente da GM, Rick Wagoner, pediu demissão. Agora, a empresa terá mais dois meses para apresentar um projeto de retorno à lucratividade.
No ano passado, a GM recebeu US$ 13,4 bilhões em empréstimos de emergência para fechar suas contas.
A Chrysler, que recebeu US$ 4 bilhões e está pedindo mais US$ 6 bilhões, tem um mês para acertar uma fusão com a italiana Fiat. Depois do ultimato de Obama, a Chrysler declarou ter chegado a um acordo prévio, mas depois recuou e admitiu que ainda falta acertar muitos detalhes.
Se a GM e a Chyrsler não cumprirem os prazos estipulados por Obama, só lhes restará a alternativa de pedir concordata, que é um pedido de proteção à Justiça contra credores interessados em canibalizar os ativos da empresa.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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