As negociações entre os produtores rurais e o governo da Argentina devem ser retomadas na próxima semana, depois de breve ruptura.
Como não gostou dos discursos desafiantes dos ruralistas na quarta-feira, 2 de abril, em Gualeguaychú, a presidente Cristina Kircher suspendeu o diálogo. Mas o governo sabe que precisa do apoio do campo para aplicar as medidas compensatórias para os pequenos e médios produtores.
Cristina Kirchner insiste em que "se respeite a vontade popular", ou seja, o mandato que recebeu do povo argentino em 28 de outubro de 2007. Ele advertiu que "as reclamações devem ser feitas dentro das instituições" e assegurou que vai "defender a pátria e o modelo" econômico herdado do governo de seu marido, Néstor Kircher.
Talvez este seja o maior problema de Cristina. Seu governo já nasceu velho, como uma continuação do anterior, uma troca de rostos que não se traduziu nem sequer numa mudança do estilo autoritário de governar característico do governo anterior.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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