A Turquia prometeu hoje não deixar Israel usar seu espaço aéreo para atacar a Síria. Em 6 de setembro, pelo menos quatro caças-bombardeiros israelenses voaram ao longo da fronteira sírio-turca para bombardear a Síria, supostamente um comboio com equipamento nuclear da Coréia do Norte. Essa operação foi confirmada pelo líder da oposição direitista de Israel, o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Durante visita a Damasco, depois de encontro com o presidente sírio, Bachar Assad, o ministro do Exterior turco, Ali Babacan, declarou: "A Turquia não deixará seu território nem seu espaço aéreo serem utilizados para qualquer atividade capaz de prejudicar a segurança da Síria."
Ele afirmou ter escolhido a Síria como destino de sua primeira viagem ao exterior para destacar a importância das relações bilaterais", Babacan said. "A região está num momento perigoso e sensível. Sempre pedimos a todas as partes que busquem soluções pacíficas através do diálogo. A Síria tem um papel importante na soluções dos problemas no Iraque, na Palestina e no Líbano".
A Turquia, que é muçulmana mas não é árabe, mantém boas relações com Israel. Nos últimos anos, a Turquia e a Síria se aproximaram, apesar dos conflitos sobre o aproveitamento da água e do apoio sírio no passado aos rebeldes curdos.
No momento, com a autonomia dos curdos no Norte do Iraque, grupos guerrilheiros curdos usam a região para atacar a Turquia. O Exército turco já invadiu o terroritório iraquiano na caça de guerrilheiros.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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