A Sinopec, maior refinaria da China, reduziu à metade a importação de petróleo iraniano antes da entrada em vigor, em novembro, das sanções impostas pelos Estados Unidos depois de se retirar do acordo nuclear assinado em 2015 para desarmar o programa nuclear do Irã, noticiou hoje a agência Reuters.
É um duro golpe no Irã. A República Islâmica contava com a China e a Índia, seus maiores importadores, para neutralizar pelos menos em parte as sanções impostas pelo governo Donald Trump. Com a decisão da Sinopec e das maiores refinarias indianas, as exportações de petróleo iranianas podem cair para 1 milhão de barris por dia.
Os EUA ameaçam aplicar sanções cruzadas contra qualquer empresa ou país que faça negócios com o Irã, vetando acesso ao mercado americano e às transações em dólar. Antes mesmo da entrada em vigor das sanções, a economia iraniana está sofrendo.
Há dois dias, ao presidente Trump presidiu uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o Irã e ficou isolado ao tentar isolar o Irã. As outras grandes potências com direito de veto na ONU signatárias do acordo (China, França, Reino Unido e Rússia) e a Alemanha tentam manter o acordo por acreditar que o Irã está cumprindo-o.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
sexta-feira, 28 de setembro de 2018
China corta pela metade importações de petróleo do Irã
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