Nenhum candidato vai mudar a consciência de uma sociedade decidida a combater a mudança do clima e outros problemas ambientais, declarou a ex-ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira ao participar na 15ª Conferência do Forte de Copacabana, realizada no Rio de Janeiro em 21 de setembro pela Fundação Konrad Adenauer, o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e a Delegação da União Europeia no Brasil.
O exemplo é claro: "Durante muitos anos, tentamos engajar os Estados Unidos e a China. Nos EUA, as empresas e os estados estão mudando. É o país que mais reduz as emissões", afirmou Izabella Teixeira.
Em sua visão mesquinha, Trump disse: "Tenho de pensar em Pittsburgh, não em Paris." As mudanças no mundo exigem tempo, comentou a ex-ministra.
A Amazônia tem uma função global, mas isso não significa que será invadida e ocupada se não for transformada em pastagem, a visão da ditadura militar, com suas agrovilas, de derrubar a floresta, transformar os índios em "cidadãos brasileiros", destruindo a natureza e a função ecológica da Amazônia como uma máquina de fabricar chuvas e um refrigerador da atmosfera.
Na matriz energética brasileira, notou Izabella Teixeira, "80% da energia elétrica são gerados por hidrelétricas e há um grande potencial residual a explorar, especialmente na Amazônia. A energia eólica vem em segundo lugar."
Uma das grandes fontes de emissões do Brasil é o desmatamento, que pode e deve ser drasticamente reduzido.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
EUA são país que mais reduz emissões, diz ex-ministra do Meio Ambiente
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