Numa escalada de sua guerra comercial com a China, o presidente Donald Trump deve anunciar na próxima semana a imposição da tarifas adicionais sobre produtos chineses importados pelos Estados Unidos no valor de US$ 200 bilhões anuais. Eles serão taxados em 10%, noticiou o jornal The Washington Post.
Os EUA já sobretaxaram com uma alíquota de 25% produtos chineses importados no valor anual de US$ 50 bilhões. A China respondeu na mesma medida, mas agora não poderá fazer o mesmo. No ano passado, os EUA exportaram para a China produtos no valor total de U$ 130 bilhões e importaram US$ 505,5 bilhões.
Trump quer reduzir o déficit comercial, que foi de US$ 375 bilhões em 2017 e chegou a US$ 222,5 bilhões nos primeiros sete meses do ano. As novas tarifas incidem sobre bens de consumo como brinquedos, eletrodomésticos, móveis, telefones celulares e televisores.
A Apple, maior empresa privada cotada em bolsa do mundo, advertiu que vários de seus produtos serão afetados: "Nossa preocupação é que os EUA serão atingidos duramente, o que vai resultar em menos crescimento, produtividade menor e preços mais altos para os consumidores americanos. A carga da tarifas propostas vai pesar muito mais sobre os EUA do que sobre a China."
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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