No segundo dia de um encontro de cúpula das Coreias, o ditador norte-coreano, Kim Jong Un, prometeu desmantelar as instalações onde foram testadas as bombas atômicas do país e visitar Seul, a capital da Coreia do Sul. Em troca, quer uma declaração de fim da Guerra da Coreia (1950-53).
Até hoje, não houve um acordo de paz. Os Estados Unidos relutam temendo que a Coreia do Norte exija a retirada das tropas americanas estacionadas até agora na Coreia do Sul.
O presidente sul-coreano, Moon Jae In, eleito com a promessa de reduzir a tensão na Península Coreana, atua como mediador para criar o ambiente para as negociações nucleares entre EUA e a Coreia do Norte.
A desnuclearização foi acertada em princípio no histórico acordo de cúpula entre Kim e o presidente Donald Trump em 12 de junho em Cingapura. Mas as negociações estavam estagnadas. De um lado, os EUA exigem uma lista das armas nucleares do regime comunista da Coreia do Norte e um cronograma de desarmamente. O governo Pyongyang se recusa a fazer isso unilateralmente.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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