No fim de uma reunião de cúpula de dois dias com dirigentes africanos, o ditador Xi Kinping anunciou investimentos de US$ 60 bilhões da China na África, sendo US$ 20 bilhões como empréstimos. Eles se somam a dezenas de bilhões de dólares que a China empresta anualmente a países do continente para financiar obras de infraestrutura e desenvolvimento industrial. Com a "diplomacia da dívida", a China é a nova potência imperial a explorar a África.
Todos os 53 países africanos participaram do 7º Fórum de Cooperação Sino-Africano, realizado em Beijim. A China é hoje a grande investidora na África, na frente da Europa, dos Estados Unidos e do Banco Mundial.
Enquanto Xi acena com a possibilidade de "anular" parte da dívida externa dos países pobres, o que incluiria vários países africanos, o Chade, a República Democrática do Congo, o Sudão do Sul e o Zimbábue estão na lista dos superendividados.
O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa rejeitou a acusação de que há um "neocolonialismo" chinês no continente.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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