Pelo menos 12 pessoas morreram em bombardeios pesados das Forças Aéreas da Rússia e da Síria contra a cidade de Idlibe, último reduto rebelde importante na guerra civil síria.
Para evitar um massacre, os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, do Irã, Hassan Rouhani, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan se reúnem sexta-feira em Teerã, a capital iraniana.
Na província de Idlibe, descrita em Moscou e Damasco como "um ninho de terroristas", há entre 10 e 20 mil guerrilheiros de movimentos extremistas muçulmanos, inclusive da rede terrorista Al Caeda, em meio a uma população estimada em 3 milhões de habitantes.
É o início da ofensiva final da ditadura de Bachar Assad para retomar o controle sobre o território da Síria, depois de sete anos e meio de guerra civil, com mais de 500 mil mortes e a fuga de 6 milhões de pessoas do país. As Nações Unidas alertaram para o risco de mais uma matança em grande escala.
Em Washington, o presidente Donald Trump advertiu Assad a não usar armas químicas para não sofrer represálias dos Estados Unidos e aliados. O regime sírio deve esperar o aval de seus maiores aliados, a Rússia e o Irã. A Turquia apoia os grupos rebeldes. Erdogan será uma voz para negociar uma rendição organizada e evitar um massacre.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quarta-feira, 5 de setembro de 2018
Esforços diplomáticos tentam evitar um massacre em Idlibe
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