O segundo encontro de cúpula entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong Un, deve ser realizado no próximo mês. Depois de falar com o ministro do Exterior norte-coreano, Ri Yong Ho, ontem em Nova York, durante a sessão anual da Assembleia Geral das Nações Unidas, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, anunciou que vai a Pyongyang acertar os detalhes finais.
Em seu primeiro encontro de cúpula, em Cingapura, em 12 de junho, Kim e Trump acertaram negociar a desnuclearização da Península Coreana e a assinatura de um acordo de paz definitivo sobre a Guerra da Coreia (1950-53). Desde então, as negociações estagnaram.
Por três vezes, o secretário Pompeo cobrou do regime comunista norte-coreano um inventário de todas as armas nucleares do país e um cronograma para entregar 60% a 70% em seis a nove meses.
A Coreia do Norte não quer fazer isso unilateralmente. Exige a assinatura de um acordo de paz. Os EUA relutam porque isso pode levar a demandas de retirada total das forças americanas da Coreia do Sul.
Para conseguir um segundo encontro com Trump, Kim prometeu ao presidente da Coreia do Sul, Moon Jae In, desmantelar a instalação de testes nucleares e permitir o acesso de inspetores internacionais para fiscalizar o processo.
Em entrevista na sede da ONU em Nova York, Trump declarou não ter pressa, sugerindo que as negociações podem durar anos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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