terça-feira, 4 de junho de 2013

Egito condena 43 estrangeiros e egípcios ligados a ONGs

Um tribunal do Egito condenou hoje 43 empregados egícpios e estrangeiros de organizações não governamentais por uso ilegal de dinheiro vindo do exterior para fomentar protestos e agitação política no país. Quinze americanos foram condenados à revelia a cinco anos de prisão; outro, que ficou no Egito para responder ao processo, pegou dois anos de cadeia.

Várias ONGs foram fechadas e tiveram seus bens confiscados, inclusive a Freedom House e os institutos internacionais dos partidos Democrata e Republicano dos EUA.

O processo foi aberto em 2012, quando o Egito estava sendo governado pelo Conselho Supremo das Forças Armadas, que assumiu o controle do governo com a renúncia do ditador Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011. Na época, os Estados Unidos ameaçaram suspender a ajuda anual de US$ 1,5 bilhão que dão ao país, lembra a televisão pública britânica BBC.

Na semana passada, o grupo Human Rights Watch (Observatório dos Direitos Humanos), com sede em Nova York, e outras 40 entidades egípcias de defesa dos direitos humanos denunciaram um projeto de lei de iniciativa do presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, para controlar as atividades e o financiamento de organizações não lucrativas.

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