Uma comissão das Nações Unidas declarou ter "bases razoáveis" para acreditar que armas químicas foram usadas em pelo menos quatro ataques na guerra civil da Síria, mas pediu mais investigações dentro do país para determinar que agente foi usado e quem o fez.
Para a comissão de inquérito, só será possível chegar a uma conclusão definitiva com exames de laboratório feitos em vítimas ou nos locais dos ataques químicos. O governo sírio, o principal suspeito, continua proibindo o acesso da ONU e até mesmo do Crescente Vermelho, a Cruz Vermelha dos países muçulmanos, nas áreas de combate mais intenso.
No relatório apresentado pelo sociólogo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, tanto o governo quanto os rebeldes são acusados de cometer crimes contra os direitos humanos. As atrocidades cometidas pelo governo e aliados têm uma escala que os tornam crimes contra a humanidade.
Em nome da comissão, Pinheiro fez um apelo aos países-membros da ONU para não enviem armas à Síria.
Hoje a agência oficial de notícias Sana anunciou que as forças governistas expulsaram os rebeldes do bairro estratégico de Jobar, na periferia de Damasco, a capital síria.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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