quinta-feira, 6 de junho de 2013

Nigéria proíbe dois grupos islamitas radicais

A Nigéria proibiu oficialmente ontem a existência de dois grupos extremistas muçulmanos ativos no Norte do país, Boko Haram e Ansaru, declarando-os terroristas, e ameaçou prender seus membros. A partir de agora, eles podem ser enquadrados na Lei de Prevenção ao Terrorismo.

"Qualquer pessoa que conscientemente, direta ou indiretamente", ajudar o Boko Haram ou Ansaru "pode ser condenado a penas de não menos do que 20 anos de prisão", advertiu em nota o presidente Goodluck Jonathan.

Mais de 2 mil pessoas, 2,8 mil pelos cálculos da organização não governamental Human Rights Watch (Observatório dos Direitos Humanos), foram mortas no Norte da Nigéria desde que o grupo Boko Haram (Não à educação ocidental) aderiu à luta armada, em 2009, para impor a lei islâmica ao país.

Na segunda-feira, os EUA ofereceram US$ 23 milhões por informações que levem à captura ou morte de cinco líderes de grupos jihadistas africanos. A maior recompensa, de US$ 7 milhões, foi oferecida por Abubakar Shekau, líder do Boko Haram.

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