Onze países árabes e ocidentais do grupo de Amigos da Síria reunidos em Doha, no Catar, decidiram aceitar em caráter de emergência o pedido de mais armas feitos pelos rebeldes que lutam há dois anos e três meses contra a ditadura de Bachar Assad, noticiou o jornal libanês The Daily Star.
A retomada da cidade estratégica de Kussair, junto à fronteira do Líbano, e o iminente assalto das tropas governamentais a Alepo alarmaram os países que temem uma vitória de Assad, apoiado pela Rússia, o Irã e a milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus), decisiva na Batalha de Kussair.
Participaram do encontro Alemanha, Arábia Saudita, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, França, Itália, Jordânia, Reino Unido e Turquia. Cada um deve canalizar diretamente sua ajuda militar para o comando supremo dos rebeldes sírios.
Com a ajuda dos EUA, os rebeldes prometem derrubar o regime ditatorial sírio em seis meses. No momento, estão em desvantagem no campo de batalha. Se continuarem, devem insistir na imposição de uma zona de proibição de voo para impedir a Força Aérea de Assad de bombardear os rebeldes. A Rússia ameaça tentar impedir a criaçao de uma zona de exclusão aérea.
O Catar, ligado aos rebeldes que tomaram o poder, está enviando para os rebeldes sírios armas que pertenceram ao arsenal do ditador Muamar Kadafi, derrubado e morto em 2011, informa o jornal The New York Times. E a CIA (Agência Central de Inteligência), o serviço de espionagem dos EUA, já está treinando os rebeldes, revela o jornal Los Angeles Times.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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