Ao dar o primeiro voto na eleição presidencial do Irã, o Supremo Líder Espiritual da Revolução Iraniana, aiatolá Ali Khamenei, fez um apelo aos 50 milhões de eleitores do país para que ignorem a campanha das oposições defendendo um boicote e prorrogou o horário de votação.
Um índice elevado de comparecimento às urnas daria legitimidade a uma eleição de cartas marcadas. De cerca de 700 candidatos, só oito foram aprovados pelo Conselho dos Guardiães da Constituição e dois retiraram suas candidaturas. Restam sete. A simples menção da expressão "eleições livres e justas" foi proibida pela Guarda Revolucionária Iraniana como influência indevida dos EUA
O favorito é o negociador nuclear Said Jalili, que seria o preferido do aiatolá Khamenei. Para os críticos do regime, bastaria apurar o voto do aiatolá-chefe. É ele, e não o povo, que escolhe o presidente iraniano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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