Sob pressão da massa reunida na Praça Taksim, no centro de Istambul, o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, considerado um islamita moderado, disse a aliados do Partido da Justiça e do Desenvolvimento que está perdendo a paciência com os manifestantes que exigem sua demissão.
Por toda a Turquia, houve manifestações paralelas, contra e a favor do governo.
Como Erdogan nega legitimidade ao movimento, que acusa de estar infiltrado por "terroristas", e se nega a suspender as construções planejadas para uma das últimas áreas verdes do centro da cidade, a expectativa é de uso da força para dissolver os protestos.
Durante a noite, a polícia atacou duas manifestações de 5 mil e 3 mil pessoas que convergiam para o bairro de Kizilay, em Ancara, a capital da Turquia. Nos últimos dias, os confrontos têm sido mais violentos em Ancara do que em Istambul, a maior cidade do país.
Duas pessoas morreram, mais de 2 mil foram presas e mais de 3 mil feridas quando os protestos iniciados pacificamente em 28 de maio de 2013 degeneraram em violência diante da repressão policial, desencadeada a partir de 31 de maio.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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