As reservas de xisto betuminoso de 42 países estudados pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos são equivalentes a 345 bilhões de barris ou 10% da reservas de petróleo, quantidade suficiente para suprir as necessidades globais durante mais de uma década.
Até agora, o governo americano só tinha feito uma estimativa das reservas dos EUA, elevadas ontem de 32 para 58 bilhões de barris equivalentes.
Pelas novas estimativas do Departamento de Energia americano, a Rússia tem as maiores reservas, 78 bilhões de barris, seguida pelos EUA e pela China, com 32 bilhões, a Argentina com 27 bilhões e a Líbia com 26 bilhões. Com a exploração do xisto, as reservas mundiais de gás natural aumentam 47%.
O ritmo da produção de gás e óleo de xisto aumentou muito nos últimos dez anos, desde que os EUA desenvolveram a técnica de fratura hidráulica das rochas, duramente criticadas por ambientalistas. No momento, só os EUA e o Canadá produzem óleo e gás natural em escala comercial.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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