Apesar do fracasso da ofensiva da semana passada, que causou 461 mortes, o primeiro-ministro Nuri al-Maliki anunciou hoje que vai ordenar mais operações militares contra as milícias no Iraque.
O problema é que o Exército do Iraque teve um desempenho medíocre nos combates, desanimando as forças dos Estados Unidos, que estão treinando os iraquianos.
Para o tenente-coronel americano Joe McLamb, os combates da semana passada no bairro de Chula, em Bagdá, foram os mais violentos que ele viu na guerra do Iraque. "Foram também os mais ineficientes, em termos da capacidade do inimigo de impor sua vontade sobre nós".
Vários soldados iraquianos abandonaram suas armas e posições sem disparar um tiro. É uma indicação de que os EUA ficaram presos no atoleiro iraquiano por muito tempo.
Na cidade de Hilla, os americanos travaram um tiroteio com rebeldes e pediram apoio aéreo. Helicópteros de combate dos EUA bombardearam a cidade provocando a morte de civis inocentes.
Um carro-bomba explodiu em Bagdá matando três pessoas e ferindo outras 10.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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