Ao contrário do que indicavam as pesquisas, a senadora e ex-primeira-dama Hillary Clinton, de 60 anos, venceu o senador negro Barack Obama, de 46 anos, nas eleições primárias do estado de Novo Hampshire, esquentando a disputa pela candidatura do Partido Democrata à eleição presidencial de novembro de 2008 nos Estados Unidos.
Entre os republicanos, ganhou o senador John McCain, um veterano de guerra que ficou preso anos no Vietnã.
Depois da derrota para Obama em Iowa e de ficar dois dígitos atrás nas pesquisas para Novo Hampshire, a candidatura Hillary parecia à beira de um naufrágio. A vitória com três pontos percentuais de vantagem a recoloca na luta.
Agora os democratas voltam a se enfrentar em 19 de janeiro, em Nevada, e em 26 de janeiro, na Carolina do Sul. Este estado será uma batalha interessante. A maioria do eleitorado democrata na Carolina do Sul é negra, o que pode favorecer Obama.
Há ainda o ex-senador e ex-candidato a vice-presidente John Edwards. Segundo em Iowa e terceiro em NH, espera um bom desempenho na Carolina do Sul.
"Nada pode ser mais revigorante do que a vitória", festejou McCain. Aos 71 anos, é o mais velho dos aspirantes à Casa Branca.
A próxima primária republicana será na próxima terça-feira, 15 de janeiro, no estado de Michigan. Com as vitórias do ex-governador do Arkansas Mick Huckabee em Iowa e agora de McCain em Novo Hampshire, o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney precisa vencer para se manter na disputa.
Sem chance nos primeiros estados a realizar eleições primárias, o ex-prefeito de Nova Iorque Rudolph Giuliani está em campanha na Flórida, onde os republicanos votam em 29 de janeiro.
O grande dia será a Superterça-Feira, ou Gigaterça-feira, 5 de fevereiro, quando 22 estados farão suas primárias. Aí serão definidas as candidaturas à Casa Branca em 2008.
Leia mais no Washington Post.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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