terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Annan pressiona quenianos a parar matança

O ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan está pressionando o presidente Kwai Kibaki, e o líder da oposição no Quênia, Raila Odinga, a nomear representantes para negociar a paz e acabar com a onda de violência que matou cerca de 800 pessoas desde a eleição presidencial de 27 de dezembro, denunciada pela oposição como fraudulenta.

Desde domingo, cerca de 100 quenianos foram mortos em conflitos tribais entre os quicuios, que dominam a economia e a política do país mais rico do Leste da África, e os luos, etnia de Odinga. Essas tribos nunca se reconciliaram dos conflitos estimulados pelo Império Britânico para dividir a população local, exacerbados por políticos desde a independência do país, em 1963.

"O que é mais alarmante nos últimos dias é que evidentemente há mãos ocultas organizando a violência agora", observou o ministro britânico para a África, Mark Malloch Brown. "As milícias estão aparecendo e os alvos são muito específicos".

Ambos os lados se acusam de genocídio.

Nenhum comentário: