O ministro da Defesa de Israel, o general, líder trabalhista e ex-primeiro-ministro Ehud Barak, ordenou o fechamento das fronteiras da Faixa de Gaza, proibindo o trânsito de alimentos, combustíveis e medicamentos. Em caso de emergência, os pacientes palestinos serão autorizados a receber tratamento do outro lado da fronteira, afirmou o governo israelense.
As Forças Armadas de Israel bombardearam duas vezes hoje um antigo prédio do Ministério do Interior controlado pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) na cidade de Gaza, matando uma mulher palestina e ferindo outras 60 pessoas.
Esses ataques são retaliações pelo disparo de foguetes contra Israel por ativistas do Hamas e do grupo terrorista Jihad Islâmica para a Libertação da Palestina.
"Israel vai tomar todas as medidas necessárias para neutralizar esses foguetes", afirmou uma porta-voz israelense.
Com o fechamento das fronteiras de Gaza, a crise econômica tende a se agravar nesse território onde vivem 1,4 milhão da palestinos, em uma das maiores densidades populacionais do mundo. De imediato, pode falar energia.
O Exército de Israel prometeu reavaliar a situação dentro de alguns dias.
Nos últimos três dias, Israel matou pelo menos 30 palestinos. É o maior número de mortos em tão pouco tempo em mais de um ano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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