quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Abbas recusa-se a discutir Gaza com Hamas

Depois de se encontrar com o ditador do Egito, Hosni Mubarak, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, negou-se a negociar com o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que qualificou de "partido ilegítimo", a questão da fronteira da Faixa de Gaza com o Egito, aberta pela destruição de partes do muro que a marca.

"O Hamas tem recuar em seu golpe de Estado e aceitar a legitimidade, então os corações e mentes estarão abertos ao diálogo", declarou Abbas, referindo-se à derrota das forças de seu partido, a Fatah (Luta), para o Hamas na Faixa de Gaza.

Apesar de ter vencido as eleições parlamentares palestinas de 25 de janeiro de 2006, o Hamas é rejeitado pelo Ocidente por não reconhecer Israel nem renunciar à luta armada. Indicou claramente que pretende evitar o fechamento da fronteira, se sua autoridade não for aceita.

"Falar de um papel parcial contradiz a realidade", respondeu o ex-ministro do Exterior palestino, Mahmoud al-Zahar, um importante líder do Hamas. "A realidade é que há um governo legítimo em Gaza. Não vamos abrir mão da nossa legitimidade."

Uma delegação chefiado pelo líder máximo do Hamas, Khaled Mechal, é esperada no Cairo nesta quinta-feira para discutir a questão da fronteira de Gaza com o chefe do serviço secreto do Egito.

A realidade é que a ditadura militar egípcia tem sua principal oposição nos fundamentalistas da Irmandade Muçulmana e não quer o Hamas patrulhando sua fronteira.

Um comentário:

Anônimo disse...

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