O presidente dos Estados Unidos, George Walker Bush, propôs nesta sexta-feira, 18 de dezembro, reduções de impostos no valor de US$ 145 bilhões, entre outras medidas para evitar uma recessão na maior economia do mundo.
A proposta final ainda precisa ser acertada com o Congresso.
O Partido Democrata defende uma ajuda direta aos mutuários que não foram capazes de honrar as prestações da casa própria, causando a crise de crédito hipotecário. Eles correm o risco de perder suas casas. Mais conservador, o Partido Republicano prefere cortes de impostos.
Bush está propondo isenções para empresas e restituição para pessoas físicas.
Depois de dias de forte queda, as bolsas de valores registraram alguma recuperação hoje, com os investidores aproveitando para comprar barganhas. Mas o mercado não se impressionou muito.
A lógica da proposta de Bush é que os americanos receberão cheques pelo correio com devolução do imposto de renda, usarão esse dinheiro para o consumo e assim não haverá recessão.
Em um ano eleitoral, a idéia de mandar cheques pelo correio aos contribuintes recebeu o apoio dos dois grandes partidos.
O problema, na visão dos economistas, é que a crise de crédito hipotecário atingiu sobretudo os bancos e as instituições financeiras. Se não houver medidas específicas para sanear este setor, a crise não acaba.
Leia mais no jornal americano The Washington Post deste sábado.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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