O índice de preços ao consumidor cresceu no seu ritmo mais rápido em quase duas décadas nos Estados Unidos em 2007. As contas de energia, alimentação e despesas de saúde pesaram mais no bolso do consumidor, indicando que a maior economia do mundo corre um risco de estagflação, mistura de crescimento baixo com aumento de preços.
A inflação plena de 2007 ficou em 4,1%. O núcleo da inflação, excluídos os preços de energia e alimentos, ficou em 2,4%. Este é o principal indicador observado pelo Federal Reserve Board (Fed), o banco central dos EUA, ao tomar decisões sobre taxas de juros.
Em dezembro, a inflação plena foi de 0,3%, abaixo dos 0,8% de novembro, enquanto o núcleo ficava em 0,2%.
Esses números indicam que a alta nos preços do petróleo está pressionando a inflação, como reconheceu na semana passada o presidente do Fed, Ben Bernanke.
A próxima reunião do Comitê de Mercado Aberto será em 29 e 30 de janeiro. O mercado espera um corte de juros de meio ponto percentual.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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