Sob intensa pressão externa e interna, a ditadura militar do Paquistão anunciou hoje a realização de eleições legislativas até 15 de fevereiro, mas a medida foi considerada insuficiente para líder política mais popular do país, a ex-primeira-mnistra Benazir Bhutto. Ela exige que o presidente, general Pervez Musharraf, passe para a reserva e suspenda o estado de emergência.
Em sua defesa, o governo alegou que a medida de força foi imposta para combater os extremistas muçulmanos na "guerra contra o terrorismo". Ontem, o diretor nacional de Inteligência dos Estados Unidos, embaixador John Negroponte, afirmou ao Congresso americano que Musharraf ainda é um "aliado indispensável" na luta contra os jihadistas.
O ditador pretende manter o estado de emergência até que o Supremo Tribunal do Paquistão confirme sua eleição.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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