quinta-feira, 8 de novembro de 2007

China nega-se a limitar emissões de gases-estufa

A China rejeita a imposição de metas obrigatórias para reduzir as emissões dos gases que agravam o efeito estufa, causando o aumento da temperatura da Terra no acordo internacional que deve substituir o Protocolo de Quioto a partir de 2012.

Representantes de 191 países se reúnem em dezembro na ilha de Báli, na Indonésia, para negociar um acordo pós-Quioto. O protocolo atualmente em vigor prevê que os países desenvolvidos reduzam suas emissões em 5% em relação aos níveis de 1990, enquanto os demais precisam apenas monitorar suas emissões e produzir relatórios.

Um problema central é que o maior poluidor do mundo, os Estados Unidos, não aderiram ao Protocolo de Quioto sob o argumento de que seria desvantajoso para sua economia, especialmente diante da concorrência da China, que não apenas é a segunda maior economia do mundo pelo critério de paridade do poder de compra como dentro de poucos anos será o maior poluidor.

Para aceitarem um acordo pós-Quioto, os EUA querem que os grandes países em desenvolvimento - China, Índia e Brasil - se comprometam a também limitar suas emissões. Esses países alegam que, por sua industrialização tardia, não contribuíram tanto para o aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera como os países desenvolvidos.

A Europa, que está disposta a cortar até 30% das suas emissões, tenta mediar o acordo.

Nenhum comentário: