Apesar do corte na taxa básica de juros na quarta-feira, o medo de um aperto de crédito por causa do impacto no mercado financeiro da crise no setor habitacional nos Estados Unidos derrubou ontem o Índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque. A queda foi de 362,14 pontos (2,6%), para 13.567,87 pontos.
Para evitar uma crise de liquidez, o Federal Reserve Board (Fed), o banco central americano, colocou mais US$ 41 bilhões à disposição dos bancos.
No mundo inteiro, as bolsas fecharam em queda.
As ações do Citigroup baixaram 7% e as do banco de investimentos J P Morgan e do grupo AIG, 6% cada.
Mesmo com o petróleo em alta, as ações da Exxon perderam 3% do valor porque a maior companhia petrolífera do mundo lucrou menos do que o previsto.
Na bolsa especializada em ações de empresas de alta tecnologia, a Nasdaq, a queda foi de 2,25%. O índice S&P 500, que avalia 500 ações negociadas em Wall Street, baixou 2,6%. Foi seu pior dia desde agosto. Caíram 2.826 ações e 442 tiveram alta.
O preço do barril de petróleo caiu depois de ser negociado a US$ 96, fechando em US$ 93,49 na Bolsa Mercantil de Nova Iorque.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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