Um bombardeio dos Estados Unidos matou 11 militares do Paquistão na região da fronteira com o Afeganistão, onde estariam refugiados os líderes da rede terrorista Al Caeda. O governo paquistanês condenou o "ataque covarde e não-provocado".
A ditadura militar paquistanesa lamenta não ter sido avisado e deplora as mortes de soldados de "um aliado na guerra contra o terrorismo".
Aí está o problema. Os serviços secretos americanos acabam de divulgar relatórios informando que os serviços secretos paquistaneses continuam apoiando a milícia fundamentalista muçulmana dos Talebã (Estudantes).
Os EUA pediram desculpas pelo erro, alegando ter sido cometido na perseguição a inimigos. Com incidentes deste tipo, a aliança EUA-Paquistão, chave na luta contra o terrorismo, já que o Paquistão é o único país muçulmano com bomba atômica, fica cada vez mais fragilizada.
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