A França mobilizou 89 mil policiais para conter as manifestações dos coletes amarelos, que hoje reuniram 125 mil pessoas. Só em Paris 8 mil agentes da lei tentam evitar novo quebra-quebra. Ao todo, 1.385 pessoas foram detidas pela polícia, sendo 651 em Paris, onde 536 foram presas e 71 saíram feridas. Os policiais usaram gás lacrimogênio na região próxima ao Arco do Triunfo de Napoleão.
Os protestos que começaram contra um aumento nos impostos sobre combustíveis já cancelado. Agora, exigem o aumento do salário mínimo, a volta do imposto sobre grandes fortunas, a renúncia do presidente Emmanuel Macron e a dissolução da Assembleia Nacional. A extrema direita e a extrema esquerda lideram as manifestações violentas.
Macron foi eleito em 2017, derrotando a neofascista Marine Le Pen no segundo turno, com uma proposta de realizar reformas profundas para modernizar a economia da França e retomar a competitividade no mundo globalizado. É acusado pelos manifestantes de governar para os ricos.
Em Paris, as principais atrações turísticas estão fechadas e a recomendação é evitar o centro da cidade.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
sábado, 8 de dezembro de 2018
Polícia enfrenta manifestantes e interpela mais de 950 pessoas na França
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