Com crescimento de 2,2% no terceiro trimestre de 2018, a África do Sul saiu recessão, com resultados positivos nos setores industrial, agrícola e de transportes, noticiou hoje a agência Reuters.
O produto interno bruto, estimado em US$ 349 bilhões pelo Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) no fim de 2017, caiu 2,6% no primeiro trimestre do ano e 0,4% no segundo trimestre. Nos 12 meses até setembro deste ano, houve uma alta de 1,1%
A recuperação da economia reduz a pressão sobre o presidente Cyril Ramaphosa, que substituiu em 15 de fevereiro Jacob Zuma, acusado de centenas de casos de corrupção. No ano como um todo, o avanço da economia deve ser fraco. Uma expansão mais significativa só virá no próximo ano.
Vinte e dois anos depois do fim do regime segregacionista branco do apartheid e da eleição de Nelson Mandela como o primeiro presidente negro do país, a África do Sul luta contra a corrupção, o desemprego elevado (27,5%), o declínio dos padrões educacionais e da infraestrutura, a concentração da terra nas mãos dos brancos e a precariedade do sistema político.
Desde 1994, o PIB sul-africano cresceu em média 2,78% ao ano, com um pico de 7,1% no último trimestre de 2006 e um recorde negativo de -2,6% no segundo trimestre de 2009, no auge da crise econômico financeiro deflagrada pela falência do banco de investimentos americano Lehman Brothers em setembro de 2008.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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