A economia dos Estados Unidos voltou a surpreender positivamente. Na segunda estimativa do crescimento no segundo trimestre de 2018, divulgada hoje pelo Departamento do Comércio, a taxa de crescimento subiu de 4,1% para 4,2%. A média das expectativas dos economistas era 4%. É o maior índice desde o terceiro trimestre de 2014.
Neste ritmo, o mercado considera praticamente certa uma alta na taxa básica de juros na reunião do Conselho da Reserva Federal (Fed), o banco central americano. Mas espera uma redução neste ritmo de crescimento, considerado insustentável.
O consumo pessoal avançou em 1,9% em 12 meses, levemente acima do 1,8% do primeiro trimestre. A taxa básica de juros está numa faixa de 1,75% a 2% ao ano. A expectativa é de mais dois aumentos neste ano e três em 2019. Os juros devem subir 0,25 ponto percentual na reunião de setembro do comitê de política monetária do Fed.
A maior economia do mundo cresce desde o terceiro trimestre de 2009. Com o corte da alíquota do imposto de renda para empresas de 35% para 21% aprovado pelo governo Donald Trump, ganhou um impulso forte, embora temporário.
A longo prazo, os cortes de impostos podem aumentar o déficit orçamentário e a dívida pública. Os títulos da dívida externa dos EUA com 10 anos de prazo passaram a pagar juros de 3% ao ano. Antes, pagavam 2%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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