Com queda nas exportações e na confiança do empresariado, a economia da Europa manteve a desaceleração registrada no primeiro trimestre de de 2018. Em conjunto, os 19 países da Zona do Euro avançaram 0,3% e a União Europeia como um todo, com 28 países, 0,4%, revelou hoje o Eurostat, o escritório oficial de estatísticas do bloco europeu.
Esses números projetam um crescimento de 1,4% ao ano para a Eurozona e de 1,5% na UE, em contraste com 4,1% ao ano no mesmo período nos Estados Unidos. No primeiro trimestre, tanto a Eurozona como a UE tiveram expansão de 0,4%, depois de 0,7% e 0,6% no fim de 2017.
Na França, o crescimento foi de 0,2% no primeiro e no segundo trimestres. Pela manhã, o ministro de Economia e Finanças, Bruno Le Maire, reconheceu que a meta do governo de uma alta de 2% no ano não será atingida. Os economistas preveem expansão de 1,5% a 1,7%.
O desemprego na Eurozona ficou estável em 8,3% em junho de 2018 em relação a maio, a menor taxa desde dezembro de 2008. Em junho do ano passado, estava em 9%. Na UE como um todo, se manteve em 6,9% em maio e junho deste ano, abaixo dos 7,6% de junho de 2017.
As menores taxas de desemprego são da República Tcheca (2,4%) e da Alemanha (3,4%), em forte contraste com a Grécia (20,2%) e da Espanha (15,2%). Nos EUA, o desempregou subiu de 3,8% para 4% em junho, mas ficou abaixo dos 4,3% de junho do ano passado.
Em 12 meses, o desemprego baixou de 11% para 8,2% no Chipre, de 9,1% para 6,7% em Portugal e de 11,2% para 9,1% na Croácia.
A inflação anual na Eurozona ficou em 2,1% em julho, levemente acima dos 2% de junho, que é a meta do Banco Central Europeu (BCE), com alta de 9,3% nos preços de energia. Em junho, esse aumento era de 8% num ano. O item comida, álcool e tabaco registrou o segundo maior crescimento de preços, 2,5%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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