O procurador especial Robert Muller denunciou 12 funcionários da Diretório Principal de Inteligência (GRU), o serviço secreto militar da Rússia, por fazerem pirataria cibernética contra a direção nacional do Partido Democrata e o comitê da campanha da ex-secretária de Estado Hillary Clinton durante a campanha eleitoral de 2016. Os russos também invadiram computadores do sistema eleitoral e roubaram dados de 500 mil eleitores.
O anúncio foi feito pelo subprocurador-geral, Rod Rosenstein, muito criticado pelo presidente Donald Trump por ter autorizado a investigação do procurador especial e até mesmo uma operação de busca e apreensão no consultório do seu advogado. Mueller investiga um possível conluio da Rússia com a campanha de Trump.
Durante visita à Europa, Trump tem encontro de cúpula com o ditador da Rússia, Vladimir Putin, marcado para Helsinque, a capital da Finlândia, na próxima semana. Vários deputados e senadores dos dois partidos fizeram um apelo ao presidente americano para que cancele o encontro.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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