O mercado de trabalho dos Estados Unidos voltou a surpreender em junho gerando 213 mil vagas de emprego a mais do que fechou, anunciou hoje de manhã o Departamento do Trabalho. Cresce sem parar há 7 anos e 9 meses.
A taxa de desemprego, medida em outra pesquisa, subiu de 3,8% para 4%. Entre os de origem latino-americana, caiu para um recorde de 4,6%. Isso significa que a economia americana vive um bom momento. Mais gente está procurando emprego.
Em maio, a taxa de desemprego estava na menor marca desde maio de 2000, porque 601 mil pessoas voltaram a procurar emprego. Os dados de abril e maio foram revisados para cima, com mais 37 mil postos de trabalho.
Desde o início do ano, a força de trabalho cresce numa média de mais 250 mil trabalhadores por mês. No mês passado, a participação da população em idade de trabalhar no mercado subiu 0,2 ponto percentual para 62,9%. A taxa é comparável às dos anos 1970s, quando as mulheres estavam entrando no mercado. Hoje a explicação é que há muitos idosos sem interesse em trabalhar.
Nos últimos 12 meses, os salários subiram em média 2,7%. Desde a Grande Recessão (2008-9), os salários nunca aumentaram 3% ao ano, mas em 16 dos últimos 17 meses a média anual não ficou abaixo de 2,5% ao ano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário