A fábrica alemã de automóveis de luxo Bayerisch Motoren Werke (BMW) assinou contratos de comércio de investimentos de US$ 23,6 milhões para aumentar a capacidade de produção na China e fabricar carros elétricos país, noticiou hoje a agência Bloomberg.
Como o grande mercado em maior expansão, rumo a se tornar o maior do mundo, a China está incentivando a produção local, agora com o estímulo adicional de evitar as tarifas de importação impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Os conflitos comerciais deflagrados por Trump já começam a mudar decisões de investimentos e podem alterar as cadeias produtivas globais. No momento, a BMW vende na China veículos utilitários esportivos fabricados nos EUA.
Em sociedade com a empresa Grande Muralha Motores, a BMW vai produzir minicarros elétricos na China.
A partir de 2019, as duas fábricas da BMW na China vão produzir 520 mil veículos por ano. Com investimentos de 1 bilhão de euros (US$ 1,2 bilhão), a companhia alemã deve aumentar a capacidade de produção da China para 450 mil veículos.
Trump impôs tarifas de 25% sobre produtos chineses com valor de importação pelos EUA de US$ 34 bilhões por ano. Em agosto, deve aplicar a mesma tarifa sobre produtos chineses de mais US$ 16 bilhões de importações anuais. E já ordenou estudos para impor sobretaxas sobre importações chinesas no valor de US$ 200 bilhões.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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