segunda-feira, 30 de julho de 2018

Coreia do Norte está fabricando novos mísseis

Um mês e meio depois do encontro de cúpula histórico entre o presidente Donald Trump e o ditador Kim Jong Un, a Coreia do Norte está fabricando pelo menos um, talvez dois, mísseis balísticos intercontinentais de combustível líquido num centro de pesquisas na periferia de Pyongyang, noticiou o jornal The Washington Post citando como fonte os serviços secretos dos Estados Unidos.

A descoberta, revelada em imagens de satélites-espiões, desmente a alegação de Trump de que a Coreia do Norte “não é mais uma ameaça nuclear”.

Outros informes confidenciais citam uma instalação de enriquecimento urânio chamada Kangson. Em depoimento no Senado na semana passada, o secretário de Estado, Mike Pompeo, admitiu o regime comunista norte-coreano “continua produzindo material físsil” para bombas atômicas.

Em 12 de junho, Kim e Trump assinaram uma carta de intenções prometendo “trabalhar rumo” à “desnuclearização” da Península Coreana. Desde então, a Coreia do Norte. Fez gestos simbólicos, como desmontar a Estação de Lançamento de Satélites de Sohae, mas, na prática, estaria se esforçando para manter sua capacidade nuclear.

“Vimos indo para o trabalho como antes”, observou um funcionário americano, falando da fábrica de Sanumdong, onde os norte-coreanos estariam trabalhando no míssil Hwasong-15, como mostraram imagens da Agência Nacional de Inteligência Geoespacial.

De acordo com a reportagem do Post, altos funcionários norte-coreanos tentam esconder o número de ogivas nucleares e mísseis, assim como de instalações nucleares, com o objetivo de não dar acesso total a inspetores internacionais. A ditadura stalinista de Pyongyang pretende declarar e entregar 20 ogivas nucleares, preservando dezenas.

Nenhum comentário: