segunda-feira, 2 de julho de 2018

UE impõe sanções a venezuelanos por fraude na eleição presidencial

A União Europeia anunciou nesta segunda-feira a imposição de sanções contra 11 altos funcionários da Venezuela envolvidos na reeleição presidencial fraudulenta do ditador Nicolás Maduro em 20 de maio, noticiou o jornal venezuelano El Nacional.

O Conselho de Ministros do Exterior da UE adotou várias medidas. Podem ir da proibição de entrar nos países do bloco até o congelamento de bens e ativos em território europeu. A lista sairá no Diário Oficial do bloco.

Oito dias depois da vergonhosa reeleição de Maduro, os chanceleres europeus exigiram a realização de novas eleições e prometeram impor novas sanções. Explicaram que o objetivo era atingir pessoas diretamente envolvidas na fraude eleitoral.

Agora, sobe para 18 o total de altos funcionários do regime chavista na lista negra da UE por desrespeito à democracia, ao Estado de Direito e aos direitos humanos na Venezuela, que afunda na pior crise econômica de sua história.

Já são alvo de sanções da UE o vice-presidente Tareck Aissami, acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas; o novo presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello, considerado o número dois do regime; a ex-presidente da Constituinte, ex-ministra do Exterior e vice-presidente Delcy Rodríguez; e a presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena.

Ao contrário dos Estados Unidos, do Canadá e do Panamá, a UE reluta em impor sanções diretamente ao ditador Maduro na esperança de manter o diálogo e participar de uma solução negociada para a volta da democracia na Venezuela.

Nenhum comentário: