As vendas de automóveis novos voltaram a desabar em fevereiro no Japão, com queda de 32,4% no emplacamento de novos ônibus, carros e caminhões.
Foi o maior declínio no mês de fevereiro desde 1974, quando o Japão, que não produz nenhuma gota de petróleo, estava sob o impacto da crise do petróleo de 1973, que provocou uma forte recessão nos países ricos.
Para este ano, a Toyota já espera uma queda de vendas de 12%. A Toyota bateu a alquebrada General Motors, que liderava o mercado mundial de automóveis há 77 anos, tornando-se a maior fabricante de automóveis do mundo. Mas não tem muito o que festejar, dado o colapso das vendas nos Estados Unidos, na Europa e no Japão.
O presidente da Associação dos Revendedores de Veículos do Japão, Takeshi Fushimi, disse que a confiança do consumidor e a crise econômica estão se agravando no país: "Não consigo imaginar o futuro. As pessoas estão preocupadas com seus empregos e salários. Não estão pensando em gastar."
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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