Com o preço do barril de petróleo chegando a US$ 100, o presidente do Federal Reserve Board (Fed), o banco central dos Estados Unidos, advertiu ontem para o risco de inflação na maior economia do mundo.
Depois de um crescimento a uma taxa anual de 3,9% no terceiro trimestre do ano, Ben Bernanke previu uma desaceleração da economia americana no último trimestre de 2007, que se prolongaria até a metade de 2008. Ele está confiante em que o Fed evitará uma recessão, mas admite que a situação deve piorar antes de melhorar.
O problema é que a crise no mercado de crédito hipotecário tende a se agravar, com mais tomadores de empréstimo com problemas de crédito não pagando as prestações da casa própria, se o Fed não cortar as taxas de juros. Mas, se baixar os juros com os preços de energia em alta, o risco é de inflação.
Seu desafio é atacar os dois problemas ao mesmo tempo. Isso vai exigir uma delicada administração da política monetária nos próximos meses.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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