Em meio à guerra comercial deflagrada pelo presidente Donald Trump e o aumento da tensão entre os dois países, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, general James Mattis, cancelou uma viagem à China prevista para o fim do mês. anunciou hoje a CNBC, um canal de televisão especializado em notícias econômicas.
A visita é suspensa dias depois que a China negou acesso ao porto de Hong Kong ao USS Wasp, um navio multifuncional de assalto anfíbio da Marinha dos EUA, que pretendia fazer uma escala técnica.
Enquanto Trump festeja o novo acordo de livre comércio da América do Norte, assinado com o Canadá e o México, as relações entre as duas maiores economias do mundo continuam a se deteriorar. Depois das sanções impostas pelos EUA a US$ 250 bilhões de importações anuais da China, o governo chinês suspendeu as negociações comerciais.
O vice-primeiro-ministro Liu He cancelou uma viagem a Washington marcada para 27 de setembro para tentar acabar com o conflito comercial. Três dias antes, entraram em vigor as sobretaxas sobre US$ 200 bilhões em importações anuais.
Há tensão também no Mar do Sul da China em como negociar a questão nuclear da Coreia do Norte. Os EUA temem que a China pressione a Coreia do Norte a exigir a retirada total das forças americanas da Coreia do Sul.
O regime comunista chinês reivindica soberania sobre 90% do espelho d'água do mar, contrariando decisão do Tribunal Internacional de Justiça em reclamação apresentada pelas Filipinas. Tem militarizado a região, construindo instalações militares para garantir o domínio da região.
Os EUA alegam são águas internacionais abertas à livre navegação com base no direito internacional do mar.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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