A economia dos Estados Unidos abriu no mês passado 134 mil novas vagas de emprego a mais do que fechou, completando oito anos consecutivos de altas mensais no mercado de trabalho, revelou hoje o relatório mensal do Departamento do Trabalho relativo a setembro de 2018. O índice de desemprego, medido em outra pesquisa, caiu de 3,9% para 3,7%. É o menor desde 1969.
O resultado foi o mais fraco em 12 meses. Ficou abaixo da expectativa média dos economistas, que era de 180 mil postos de trabalho, em pesquisa feita pelo jornal The Wall Street Journal, porta-voz do centro financeiro de Nova York.
A revisão dos dados dos dois meses anteriores acrescentou 87 mil empregos, elevando o total para 165 mil em julho e 270 mil em agosto. O mercado de trabalho não estava tão forte desde o fim do século, quando estourou a bolha das novas empresas de Internet, as chamadas ponto.com.
No mês passado, 150 mil americanos entraram na força de trabalho. O número de novos pedidos de seguro-desemprego é o menor em 49 anos.
A expansão econômica é uma das mais longas da história e não dá sinais de arrefecimento. O crescimento do segundo trimestre deste ano foi o mais forte em quatro anos.
Os salários cresceram 2,8% nos últimos 12 meses. A média foi de US$ 27,28 por hora, 8 centavos acima de agosto.
Os juros dos títulos da dívida pública dos EUA subiram nos últimos meses, sinal de que o mercado espera mais crescimento, mais inflação e mais endividamento.
Na semana passada, o Conselho da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, aumentou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual para uma faixa de 2% a 2,25% ao ano. O mercado espera uma alta de um ponto percentual até o fim de 2019.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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