Depois que um foguete destruiu uma casa em Beersheba, Israel acusou o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e bombardeou 20 alvos na Faixa de Gaza, informou o jornal digital The Times of Israel.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reuniu o gabinete de guerra. O ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, afirmou nos últimos dias que não haveria trégua antes de dar uma resposta dura ao Hamas.
Para Israel, o ataque a Beersheba é uma escalada no conflito com o Hamas, que não para. Apesar dos esforços das Nações Unidas e do Egito, não há trégua.
Toda sexta-feria, desde 30 de março, há manifestações violentas na fronteira, além de ataques incendiários com balões. Foguetes palestinos atacam o Sul de Israel e bombardeios israelenses respondem em Gaza.
Com eleições municipais em 22 de outubro, o governo direitista israelense está sob pressão para agir. Em Gaza, uma faixa estreita de 41 quilômetros de comprimento por 6 a 12 de largura, a situação humanitária é catastrófica.
Por iniciativa da ONU, o Catar se dispôs a fornecer combustível a Gaza. As entregas foram suspensas por causa do clima de guerra.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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