Khashoggi foi estrangulado pouco depois de entrar no consulado saudita na cidade, em 2 de outubro, e esquartejado, acrescentou o Ministério Público da Turquia, noticiou o jornal turco Hurriyet.
Enquanto o procurador-geral saudita, Saud al-Mojeb, embarcava de volta para a Arábia Saudita, o procurador-geral de Istambul, Irfan Fidan, observou que a visita foi improdutiva: "Apesar de nossos esforços bem intencionados para descobrir a verdade, não houve resultados concretos desses encontros."
Todas as suspeitas recaem sobre o príncipe-herdeiro Mohamed ben Salman, o homem-forte da monarquia absolutista saudita. Os 15 agentes que mataram Khashoggi eram diretamente ligados à sua segurança.
Na versão oficial da Arábia Saudita, mudada várias vezes, primeiro o jornalista havia saído do sindicato. Agora, o esquadrão da morte não teria autorização para fazer o que fez e tudo teria começa com uma briga inesperada do jornalista com os agentes.
A Turquia pediu a extradição dos 18 agentes investigados pelo governo saudita, o que foi negado pelo reino. Durante os encontros dos procuradores, o governo turco pediu aos sauditas que respondessem a três perguntas:
- Onde está o corpo de Khashoggi?
- Os investigadores sauditas esconderam indícios de premeditação?
- Quem é o "colaborador local" que teria se livrado dos restos mortais?
Sem dar nenhuma resposta, o procurador saudita convidou o procurador turco a ir à Arábia Saudita apresentar suas provas e interrogar os 18 suspeitos junto com as autoridades do país. Esta atitude levou à decisão do Ministério Público da Turquia de anunciar a sua versão do assassinato.
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