O conjunto dos 19 países da União Europeia que usam o euro como moeda cresceu apenas 0,2% no terceiro trimestre de 2018. Foi a menor taxa desde o primeiro trimestre de 2013, anunciou ontem o Eurostat, escritório de estatísticas do bloco europeu.
A UE como um todo avançou 0,3%. A Zona do Euro sofre com a desaceleração da economia chinesa e os problemas com o governo populista da Itália. O ritmo anual caiu de 1,8% para 0,6%, em contraste com o crescimento de 3,5% ao ano nos Estados Unidos de julho a setembro de 2018.
Na Itália, o primeiro-ministro Giuseppe Conte declarou que o fraco desempenho é mais uma razão para o governo populista manter a proposta orçamentária com déficit de 2,4% do produto interno bruto: "A Itália não pode entrar em recessão." O país cresceu apenas 0,02%, o que significa estagnação. Em comparação, a França avançou 0,4%.
A Comissão Europeia, órgão executivo da UE, rejeitou o orçamento alegando que o próprio governo italiano concordara em julho em reduzir o déficit para 0,8% do PIB para reduzir a dívida pública, que ficou no ano passado em 131% do PIB.
No ano passado, as exportações europeias para a China subiram 19,2% nos oito primeiros meses do ano. Neste ano, no mesmo período, a alta foi de 3,3%. Segunda maior economia do mundo, a China enfrenta uma guerra comercial deflagrada pelo presidente americano, Donald Trump.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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